domingo, 30 de dezembro de 2012

Hercules espanhóis completam 10.000 horas de voo no Afeganistã



Na quinta-feira, 27 de dezembro, a Força Aérea Espanhola noticiou que o destacamento “Mizar” de aeronaves C-130 Hercules comemorou a marca de 10.000 horas de voo no Afeganistão. A celebração foi realizada no último dia 18, simultaneamente na Base de Apoio Avançado (FSB) de Herat (Afeganistão) e nas instalações da Ala 31 na Base Aérea de Zaragoza (Espanha). Nesta última, inaugurou-se um monumento aos componentes da Ala 31 que morreram em serviço.
Os aviões de transporte C-130 (denominados T.10 na Força Aérea Espanhola) da Ala 31 iniciaram suas operações no Afeganistão em fevereiro de 2002, como parte da Operação “Enduring Freedom”, inicialmente sob a designação de Destacamento Géminis, o que foi mudado em agosto de 2004 para Destacamento Mizar. As principais missões são de transporte aerotático e evacuação aeromédica (MEDEVAC).
O destacamento, atualmente formado por 40 membros, já realizou ao longo desses quase 11 anos e 10.000 horas de voo mais de 2.200 missões no Teatro de Operações do Afeganistão, transportando cerca de 100.000 passageiros e 12.000 toneladas de carga.


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Força Aérea Russa recebe seus primeiros caças Su-35S


A agência russa de notícias RIA Novosti informou que a fabricante de aeronaves Sukhoi entregou nesta sexta-feira os primeiros seis caças Su-35S encomendados pela Força Aérea Russa.
Os documentos de aceitação foram assinados por autoridades do Ministério da Defesa russo nas instalações da fabricante em Komsomolsk-on-Amur.
O Su-35 é equipado com dois motores 117S de empuxo vetorado, combinando alta manobrabilidade com capacidade de engajar de forma efetiva múltiplo alvos aéreos simultaneamente. A aeronave é classificada com pertencente à “geração 4++ e também inclui tecnologias de quinta geração.”
O Ministério da Defesa Russo planeja comprar 90 Su-35s, que se tornará, gradualmente, o núcleo da aviação de caça da Rússia.


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Canhões do F-5: efetividade comprovada contra… F-5!


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O curioso caso de um F-5E da FACh abatido por outro F-5E chileno em 1981

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Nos últimos dias e em outras ocasiões, discutiu-se aqui no Poder Aéreo a efetividade dos canhões do caça F-5, seja nos modelos equipados com duas armas  – caso dos F-5E da Força Aérea Brasileira (FAB) antes da modernização ou dos F-5E da Força Aérea do Chile (FACh) tanto antes quanto depois de modernizados – ou com um só canhão, como são os atuais F-5EM da FAB.
A título de curiosidade, vale a pena citar aqui um abate comprovado de F-5 utilizando canhões, no Chile. Curiosamente, o “alvo” foi outro F-5, da FACh. Até hoje, segundo o pesquisador Santiago Rivas, este é o único abate registrado naquela força aérea.
O fato aconteceu em 1981 (uma década antes da modernização), durante um treinamento de tiro ar-ar com canhões. Dois F-5E da FACh, com indicativos 808 e 818, decolaram da Base de Cerro Moreno (em Antofagasta)  para uma missão de tiro ar-ar contra um alvo rebocado do tipo dardo. O reboque era feito pelo caça 818, por meio de um cabo com centenas de metros.
No momento da prática na área de treino sobre o Oceano Pacífico, como o comportamento do dardo mostrou-se errático, este foi solto conforme os procedimentos vigentes. Também seguindo a doutrina, para continuar aproveitando a missão os dois pilotos iniciaram um combate simulado, alternando os papéis de caça e de caçador.
O problema é que o piloto do jato 808 esqueceu-se de mudar o seletor de armamento, que estava inicialmente selecionado para tiro real (afinal, a missão original era de prática real contra um alvo rebocado). Em certo momento do combate simulado, quando o caça 818 apareceu em sua mira, o piloto do 808 acionou os canhões e estes dispararam de forma letalmente real…
Os projéteis de 20mm dos dois canhões atingiram a fuselagem logo atrás da cabine do F-5E 818, onde ficam os tanques de combustível. O piloto do 818 reportou fumaça na cabine e ejetou com sucesso, sendo resgatado do mar pela equipe SAR (busca e resgate) embarcada em helicópteros. Após a ejeção, o F-5 acabou se estabilizando e prosseguiu voo descendente rumo a terra. Após sobrevoar a cidade Antofagasta, caiu a três quilômetros da Universidade local.


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segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Aeronaves usadas na Guerra do Vietnã


UH-1B/C/D/H Huey (Iroquois),
AH-1 Cobra,
F-4 Phantom II
A-4 Skyhawk
A-7 Corsair II
A-6 Intrude
F-105 Thunderchief
F-111 AardWark
B-52 Stratofortress
O-1 Bird Dog
O-2 Skymaster
OV-10 Bronco
F-100A/D/F Super Sabre
C-130 Hercules
MiG-17 Fresco
                                                                           H-34
Mig-21 Fishbed







sábado, 22 de dezembro de 2012

Radar quântico pode anular tecnologia de aviões invisíveis


Os fótons verdadeiros foram detectados com alta precisão (esquerda) mostrando a silhueta correta do avião. A tentativa de gerar uma imagem falsa de uma ave (direirta) resultou em mais de 50% de erros, denunciando a interferência - Imagem: Malik et al./APL

Radar ultrasseguro

Um radar baseado nas leis da mecânica quântica promete acabar de vez com a indústria dos detectores, pequenos aparelhos que motoristas usam para enganar os radares da polícia.

Mais do que isso, o sistema ultrasseguro poderá ser usado para anular mecanismos de camuflagem militar usados para que os aviões de guerra apareçam como pássaros nas telas de radar.

Sistemas de radar e LIDAR (radar a laser) emitem ondas de rádio ou de luz que refletem em um objeto e retornam à posição de origem, permitindo calcular posição, velocidade e formato do objeto.

Mas esses sistemas podem ser ludibriados por dispositivos que gerem ondas da mesma frequência que as emitidas para o rastreamento. É assim que os detectores de radar funcionam.

Criptografia de radar

Mehul Malik e seus colegas das universidades de Rochester (EUA) e Ottawa (Canadá) descobriram que é possível usar uma técnica da criptografia quântica - usada para proteger documentos - para revelar quando os fótons que retornam ao sistema são falsos.

Isso permite distinguir entre os fótons verdadeiros, aqueles que são frutos da reflexão e trazem informação sobre o objeto de interesse, e aqueles que nasceram de um aparelho espião, que está tentando enganar o sistema.

A técnica consiste em polarizar cada fóton que sai do radar em uma de duas formas, seguindo uma sequência precisa.

O radar super-seguro mede a polarização dos fótons que chegam até ele, o que força alguém que está tentando criar um feixe de retorno falso a também polarizar seus fótons - só que eles não sabem a sequência correta, o equivalente à senha usada na criptografia.

Aviões visíveis

Mesmo que o sistema de detecção do radar tente medir os fótons que chegam até ele, a mecânica quântica garante que uma quantidade significativa das polarizações verdadeiras será perdida.

Assim, um feixe falso sempre conterá mais fótons com polarizações erradas do que o feixe verdadeiro.

Nos testes de laboratório, os fótons refletidos pelo recorte de um bombardeiro stealth apresentaram uma taxa de erro inferior a 1%, enquanto mais de 50% dos fótons criados em tempo real para imitar a forma de uma ave - uma técnica usada pelos militares - tinham a polarização errada.

A técnica é a mesma usada na criptografia quântica para detectar quando alguém está tentando interceptar uma mensagem.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Uma manobra ou quase um acidente?

Nesta manhã olhando no youtube, descobri um video de um caça Rafale dando um rasante e de repente o piloto passa tão perto do mar que dá a impressão que o caça vai cair na água, mas ele teve sorte ou foi uma manobra de seu conhecimento?

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Aviões Hipersônicos e o Projeto Aurora

Imagine um avião superequipado, capaz de caçar no céu um inimigo a uma velocidade inimaginável. Essa é a ideia do Projeto Aurora, guardado a sete chaves pela Força Aérea americana.

Esse suposto avião supersônico nunca foi fotografado ou exposto, mas muitos acreditam que o Aurora existe de verdade. Segundo relatos, essa supernave voa a 40 quilômetros de altitude, abre caminho para os aviões espaciais e se desloca a uma velocidade três vezes maior que a do som, cerca de 3 500 quilômetros por hora.

O avião hipersônico Aurora poderia ainda ser equipado com um pulsorreator, motor que consiste num tubo com uma câmara de combustão na qual o ar entra e sai alternadamente para misturar-se ao combustível. Quando a câmara se fecha, os gases escapam pela parte traseira, proporcionando à nave um grande empuxo.

A única verdade inegável é que o Projeto Aurora causou grande especulação na década de 80, e continua sendo um mistério.


O que há por trás da cortina na base militar secreta, Área 51, nos Estados Unidos?

Depois de décadas negando a existência da base, ex-militares que atuaram no local decidiram falar.

A Área 51 é a base militar americana de maior destaque. É a instituição militar mais famosa do mundo e ela sequer existe oficialmente. Se o fizesse, seria encontrada a cerca de 100 quilômetros de Las Vegas no alto deserto de Nevada, situada entre uma base da Força Aérea e um campo de testes nucleares abandonado.

Então, novamente, talvez o governo dos EUA se recuse a dizer que ela existe. Você não pode se aproximar do local, e recentemente, o espaço aéreo foi restrita na área. Qualquer menção a Área 51 não obtém respostas de documentos oficiais, mesmo aqueles que foram desclassificados durante décadas.


Depois que Francis Gary Power foi abatido em seu avião espião em 1960, os EUA redobraram esforços para manter o sigilo na Área 51.

O local tornou-se o Santo Graal para os teóricos da conspiração, com ufólogos  postulando que o Pentágono mantém discos voadores e seres extraterrestres armazenados em congeladores nesta base. Diz a lenda que a Área 51 está conectada por túneis subterrâneos e trens para outras instalações secretas ao redor do país. Em 2001, Katie Couric contou em audiências que 7% dos americanos duvidam que o pouso na Lua aconteceu - que foi encenada no deserto de Nevada. Milhões de pessoas acreditam que a verdade pode ser "lá fora", na Área 51.

O problema é que os mitos da Área 51 são difíceis de provar, se ninguém pode falar sobre o registro sobre o que realmente aconteceu lá. Bem, agora, pela primeira vez, alguém está pronto para falar - na verdade, são cinco homens. O Coronel Hugh "Slip" Slater, 89, era comandante da base Area 51 na década de 1960. Edward Lovick, 92, passou três décadas testando alguns dos aviões mais famosos do mundo. Kenneth Collins, 82, foi piloto da CIA de teste experimental, a ele foi dada a estrela de prata. Thornton "TD" Barnes, 72, era um engenheiro da área 51, responsável por projetos especiais. E Harry Martin, 79, foi um dos homens encarregados de fornecer à base de cerca de meio milhão de litros mensais de combustíveis para aviões. Aqui estão algumas de suas melhores histórias - para o registro:

Em 24 de maio de 1963, Collins voou para fora da Área 51 em um avião espião ultra-secreto de codinome carro de boi, construído pela Lockheed Aircraft Corporation. Ele estava voando sobre Utah quando a aeronave sofreu um acidente.

Quase cinco décadas mais tarde, sentado em um café no Vale de San Fernando, Collins se lembra daquele dia com o tipo de clareza que representa uma ameaça à segurança nacional: "Três caras vieram dirigindo em direção a mim em uma picape. Eu vi que eles tinham o canopy da aeronave nas costas. Eles se ofereceram para levar-me para o meu avião. "Até aquele momento, nenhum civil sem uma habilitação de segurança já tinha posto os olhos em Collins e no avião em que ele estava voando. "Eu lhes disse para não chegarem perto da aeronave. Eu disse que tinha uma arma nuclear a bordo".


Você sabia?


Curiosidade sobre os pneus de aviões

Você achava que os pneus de aviões eram enchidos com ar, como os de nossos automóveis? Pois saiba que não.

O gás usado para isso na aviação é o nitrogênio, pois seu volume não se altera com as variações de temperatura. Dado importante já que as aeronaves estão sujeitas a temperaturas que vão de 50 graus negativos, quando voam, a 80 positivos, quando pousam, devido ao atrito das rodas na pista.




quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Curiosidades

Caça Mirage 2000
Todos sabemos que caças são maquinas supersônicas e que levam uma grande quantidade de combustível, mas são poucos os que sabem qual a quantidade. Então eis que matarei esta curiosidade.
O caça Dassault-Breguet Mirage 2000c tem uma capacidade interna de combustível de 3.978 litros e ainda o Mirage pode voar com 3 tanques de combustível externo, ou seja um caça com tanque interno cheio e mais três tanques externos,sendo um central de 1.300 litros e mais dois, um em cada asa de 1.700 litros cada. Isso daria um total de 8678 litros de combustível
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Caça Mig-31 foxhound
Uma pergunta:Onde fica a metralhadora do Mig-31?
Vou postar uma foto do caça.
Bem, lá vamos nós.
O caça Mikoyan-Gurevich Mig-31 com seu canhão GSh-6-23 que fica na lateral direita bem embaixo do centro da asa do caça.


Lockheed SR-71
Tem uma curiosidade  sobre o combustível do Blackbird, vejam.
Como sua fuselagem foi feita em placas para poder dilatar-se durante o vôo, o SR-71 é conhecido por vazar quando está no chão; pelo seu fluido hidráulico congelar em temperaturas de 30 °C e pelo modo peculiar de ativação dos motores. Por ser a J-58 uma turbina de grande porte e pesada demais (9 estágios de compressão de fluxo axial) para um sistema pneumático comum, a ativação era feita por um motor V-8 envenenado ligado por engrenagens diretamente no eixo da turbina nos primeiros anos (agora a ativaçao era feita de outra maneira escrito logo abaixo).
Seu vôo em altas temperaturas também não seria possível sem o combustível especial desenvolvido para ele, o JP-7, tão viscoso e pouco volátil que era possível apagar facilmente um fósforo aceso num balde de JP-7. O JP-7 não queimava com o motor frio, assim na hora da partida era preciso pré-aquecer as turbinas com outra "formula de bruxa", o borato de trimetila - que fazia uma característica chama verde.

Gripen NG:Qual será as novidades para 10 de janeiro de 2013?

Em vários lugares vimos um video muito curioso do avião caça Gripen NG, podemos observar que no video de alta qualidade um Gripen entra em combate com um caça Russo.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Novo míssil a caminho.

A partir de 2015, a Força Aérea Brasileira receberá o A-Darter, um míssil capaz de manobrar até 10 vezes mais rápido que um avião de combate. A nova tecnologia, fruto de um desenvolvimento conjunto do Brasil com a África do Sul, já está no final da fase de testes e próxima do início da produção em larga escala. Na última quinta-feira (6/12), o Comando da Aeronáutica assinou com a empresa Denel do Brasil o contrato de R$ 1,4 milhão para preparar o parque industrial de São José dos Campos (SP) para a construção do míssil, que deve equipar a versão modernizada do caça A-1 e o futuro F-X2. 

A produção do novo míssil deve contar com as empresas Mectron, Avibras e Opto Eletrônica, que são beneficiárias dos projetos de transferência de tecnologia em áreas como sistemas óticos, navegação, sensores e processamento de imagens. O Brasil ingressou no desenvolvimento do A-Darter em 2006, e é co-proprietário dos direitos de propriedade intelectual e industrial do míssil. 

De acordo com o Gerente Técnico da Denel do Brasil, Everton de Paula, além de fabricar todos os mísseis que a FAB adquirir futuramente, o parque industrial brasileiro também irá fabricar componentes de unidades que venham a ser exportadas pelo Brasil e pela África do sul para outros países. "Este contrato representa mais uma passo no sentido da concretização da transferência de tecnologia. A tecnologia que nós tínhamos ainda era uma tecnologia de terceira geração. Esse é um salto: vamos para mísseis de quinta geração", afirmou. 

Características

Com 2,98 metros de comprimento e 90 kg de peso, o A-Darter é um míssil ar-ar, ou seja, criado para ser lançado de aeronaves contra alvos aéreos. Para isso, conta com um sensor que detecta o calor de aviões e helicópteros para guiagem. A diferença tecnológica é que, ao contrário dos modelos mais antigos, um caça equipado com o A-Darter pode atingir alvos que não estejam só na frente, mas também dos lados e até atrás da aeronave. 

Outra tecnologia inédita no Brasil é o empuxo vetorado, que é o direcionamento do jato do motor foguete. Somado ao movimento das quatro pequenas “asas”, o empuxo vetorado confere ao míssil a possibilidade de fazer manobras que alcançam até 100 vezes a força da gravidade (100G), enquanto os aviões de combate não passam de 9 vezes (9G). O míssil também produz menos fumaça que modelos mais antigos, o que dificulta a sua visualização. 

O Presidente da Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (COPAC), Brigadeiro Carlos de Almeida Baptista Junior, elogiou as características do míssil durante a solenidade de assinatura de contrato com a Denel do Brasil. "Ver o início da produção no Brasil de um míssil de quinta geração é a certeza de que nós estamos dando aos nossos pilotos aquilo de mais moderno", afirmou.